28 de abril de 2009

Pepsi estimula participação dos consumidores no Google

A campanha “Questione. Mude. Beba Pepsi” ganha reforço com nova ação de internet criada pela AlmapBBDO. Além dos filmes, anúncios e campanha para a web, os consumidores que interagirem com a marca poderão participar de uma ação especial com links patrocinados no Google.

Voltada para os jovens consumidores, a campanha estimula o questionamento e a mudança, atitudes características de quem começa a entrar na fase adulta. Por isso, a marca lançou em seu site um espaço destinado a perguntas dos internautas: a Pqpedia, site em formato de enciclopédia on line onde, ao invés de respostas, os usuários podem postar perguntas inusitadas. Os questionamentos mais interessantes serão transformados em links patrocinados no Google.

Os links patrocinados são um espaço reservado, na coluna do lado direito da tela, que aparecem quando a palavra ou frase pesquisada tem relação com um patrocinador. Nesse espaço, acontecerá a ação da Pepsi.

Quando o internauta fizer uma busca no Google com palavras chaves que se relacionam aos porquês escolhidos para a Pqpedia, aparece um link patrocinado que indica o nome do criador do porquê. Esse link redirecionará o usuário para a Pqpedia onde estarão todas as perguntas que foram escolhidas para entrar no site.

 

Fonte: Revista PublicidAd

27 de abril de 2009

Pizza Hut quer monitorar mídias sociais

A Pizza Hut está procurando por um Twintern (Twitter+intern), um estagiário para cuidar da mídia social - Twitter, blogs, Facebook, YouTube etc. As tarefas são amplas - além de "compartilhar pensamentos e experiências" através desses canais, o escolhido terá que "monitorar a mídia social em busca de noticias de cultura pop" e outras atividades. Por outro lado, o Twintern terá "acesso sem precedentes" a reuniões de marketing, sessões de brainstorm e filmagens de comerciais.

 

Dica: BlueBus

No mundo plano, wikinomics

Artigo muito bom a respeito dos sete modelos de colaboração explicados no livro Wikinomics, de Don Tapscott e Anthony D. Williams, publicado pela revista HSM, confira:

 

“Groundswell é uma mudança radical no comportamento das pessoas; usam a tecnologia para buscar em outras pessoas, e não mais nas empresas, muitas das coisas que precisam.” Charlene Li e Josh Bernoff

Don Tapscott é um dos mais festejados autores da economia digital. Comanda a empresa de consultoria New Paradigm e Anthony D. Williams é o diretor da área de pesquisa da empresa. Juntos escreveram o segundo livro mais importante sobre o novo e admirável mundo em que estamos ingressando. O primeiro, que já comentamos, é o “Mundo Plano”. E o segundo, o de Tapscott e Williams, ”Wikinomics”. Leitura mais que obrigatória.

Neste comentário, uma pequena amostra da visão dos autores sobre esse novo mundo e nova economia – “Wikinomics” – onde o conceito de propriedade intelectual se esfacela, onde o local de trabalho é o mundo, onde a senha de sucesso é colaboração.

Os sete modelos de colaboração:
1 - Pioneiros do Peering – pessoas que trouxeram para este novo mundo os softwares de código aberto (que todos podem usar sem nenhum custo desde que concordem em abrir para todos as suas contribuições). Um ótimo exemplo, a infinitamente maior enciclopédia do mundo, Wikipédia.
 
2 - Ideágoras – ilhas virtuais para onde convergem pessoas de todo o mundo dentro de uma determinada especialização e conhecimento que possam contribuir. A Procter & Gamble, por exemplo, recorre a essas ilhas no desenvolvimento de produtos, onde se encontra um capital de talento 10 vezes mais qualificado que toda a sua equipe de trabalho.
 
3 - Prosumers – nós, novos consumidores, que queremos interagir e ajudar no aperfeiçoamento de produtos e serviços. Prosumers vêm de consumidores pró-ativos. Consumidores que não abrem mão do direito de aperfeiçoar e modificar o que compram.
 
4 - Os Novos Alexandrinos – redes sociais que se formam na internet em torno de determinados assuntos, abertas, onde todos podem participar e compartilhar suas experiências.
 
5 - Plataformas para Participação – empresas que abrem totalmente todos os seus códigos e sistemas onde parceiros de todos os tipos possam compartilhar dessas propriedades e contribuírem com aprimoramentos e novas conquistas – produtos, serviços, negócios.
 
6 - Chão de Fábrica Global – o chão de fábrica das empresas não se situa mais em uma única fábrica e nem mesmo nas fábricas. São móveis, mutantes, evolutivos, e se reposicionam a todos os momentos nos locais – físicos e virtuais – que se revelarem mais adequados. No novo chão de fábrica global, os quase 7 bilhões de habitantes podem ser operários.
 
7 - O Novo Local de Trabalho – não é mais nossa mesa, cadeira, computadores, canetas, lápis e tudo o mais. É o mundo. Vamos trabalhar todos os dias, a cada novo dia, onde for mais conveniente em função da tarefa específica que estamos realizando. O novo local de trabalho é onde se encontra a melhor solução e nunca mais onde estão seus móveis e equipamentos.

 

22 de abril de 2009

O blog do presidente Lula

O presidente Lula vai entrar para o mundo digital - deu na Folha Online. Sua assessoria está criando um blog para disponibilizar informações com linguagem mais descontraída e informal. A data de lançamento depende ainda do governo achar o tom ideal dessa linguagem e se familiarizar com a mídia. Lula deve se inspirar no blog de Obama para criar o seu - garante a noticia. O Twitter está nos planos como 1 passo posterior.

                                  

EUA tem quase tantos blogueiros quanto advogados

Há quase tantos blogueiros nos EUA quanto advogados, diz matéria do Wall Street Journal. E muitos têm no trabalho em blogs - no seu próprio ou como empregado - sua principal fonte de renda. O numero de americanos ganhando algum dinheiro com blogs chega a 1% dos adultos. Segundo o jornal, são 1,7 milhão de blogueiros recebendo alguma coisa por blogar; e 452 mil têm nos blogs sua fonte primária de renda.

 

Fonte: Bluebus

Web força jornais a rever modelos digitais

Grandes jornais brasileiros entram no debate sobre a cobrança ou gratuidade do acesso aos seus conteúdos na internet

Uma adaptação capitalista para a mais filosófica dúvida da dramaturgia universal assola donos de jornais do mundo todo. Cobrar ou não cobrar pelo acesso ao conteúdo de suas versões digitais é a questão que insiste em não calar para grandes grupos de mídia impressa. No epicentro do debate está a imprensa norte-americana, cujos prejuízos vêm se intensificando com o agravamento da crise econômica. Grandes companhias, como a Time Inc. e o New York Times Co., estudam formas de serem remuneradas pelo acesso a seus conteúdos na web. Paralelamente, a Associated Press tem disparado verbalmente contra os agregadores e buscadores de notícia, a quem acusa de obter lucros à custa da apropriação indevida de conteúdo produzido pelas empresas jornalísticas.

No Brasil, a discussão também já foi estabelecida, mas em temperaturas mais amenas ? ao menos por enquanto. Desde o final da década de 90 sobressaía a tendência, entre os jornais, de apostar no livre acesso ao conteúdo digital para incrementar a audiência online, gerando interesse dos anunciantes e ótimas receitas publicitárias. "Como a publicidade no meio internet não está consolidada, está acontecendo uma correção de rumo. A grande maioria das empresas de agora entende que é importante cobrar pelo conteúdo", diz Ricardo Pedreira, diretor executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ).

O Grupo Estado, que publica o Estado de S. Paulo, já experimentou praticamente todos os modelos, e hoje adota um sistema misto ? há notícias exclusivas para assinantes, enquanto parte do conteúdo é de acesso livre. O diretor de conteúdo do grupo, Ricardo Gandour, acredita que o advento dos buscadores e agregadores de notícias subverteu o modelo idealizado anteriormente. "O agregador mudou essa dinâmica. Hoje, há terceiros pegando conteúdo alheio e montando um negócio próprio. Mas não se pode ignorar que esse conteúdo teve um custo para ser produzido", diz.

Gandour defende que os meios geradores de informação estudem urgentemente um modelo de negócio pago para a plataforma digital, como condição essencial para a existência do jornalismo de qualidade. "Eu vejo a sociedade valorizando a informação com credibilidade, assim como assinam uma TV a cabo e pagam até por assinatura de água hoje em dia. O consumidor paga por conveniência e confiabilidade", compara. "Mudar esse cenário atual é um desafio importante porque, no fundo, estamos falando de perpetuar marcas. E marcas se perpetuam com a sociedade reconhecendo o valor do serviço oferecido."

Para o superintendente do Grupo Folha, Antonio Manuel Teixeira Mendes, o modelo online vigente corre risco de um "travamento" caso os provedores de conteúdo não sejam acomodados em um sistema economicamente viável também para eles. "Há muitos players ganhando dinheiro no universo digital, como as empresas de telecom, tecnologia e plataformas", afirma. "Mas as pessoas acessam a internet motivadas pelo que aparece na tela, e não pelo que está por trás dela. Portanto, o que aparece na tela tem de estar monetizado e ser devidamente remunerado."

Enquanto boa parte do conteúdo da Folha Online tem acesso livre, as versões digitais das edições impressas da Folha de S. Paulo são exclusivas para assinantes do jornal ou do provedor UOL. Esse modelo é o mais interessante para os provedores de acesso, segundo Guilherme Ribenboim, presidente do Internet Advertising Bureau Brasil, entidade que regulamenta o uso dos meios interativos de comunicação e marketing no País. "Cria um conteúdo premium, fechado para assinantes, que agrega valor ao negócio dos provedores. É um diferencial para conquistar assinaturas", justifica. Ele não acredita, porém, em sistemas de cobranças como o micropagamento, inspirado no comércio de músicas online. O modelo, pelo qual o usuário pagaria determinada quantia por notícia lida, é um dos mais aventados nos debates do assunto. "Pela minha experiência com internet, não vejo o mesmo modelo funcionando com notícias. São coisas muito diferentes. Uma música é por definição um arquivo."

Cultura estabelecida
A opinião de Ribenboim é compartilhada por Marcelo Rech, diretor de produto do Grupo RBS, que publica o Zero Hora e mais sete jornais nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. "Acho pouco provável que um sistema de micropagamento funcione. Meu feeling é que as pessoas não estão dispostas a pagar por nada na internet. É uma cultura que se estabeleceu", analisa. A exceção que faria o internauta mexer no bolso, para Rech, seria o acesso a um conteúdo muito diferenciado. Essa é a fórmula do The Wall Street Journal, que por muito tempo foi voz destoante no meio ao cobrar pela leitura de suas notícias quando a tendência apontava para o acesso gratuito.

Atualmente, o conteúdo dos jornais do Grupo RBS é oferecido integralmente e com acesso livre na web, mas diferentes modelos vêm sendo discutidos. A aposta para o futuro segue o pensamento do presidente da empresa, Nelson Sirotsky, para quem a informação será gratuita, e o jornalismo, pago. Rech explica. "A informação hoje é uma commodity. Todo mundo tem ao mesmo tempo. Se ofereço no jornal a mesma notícia 24 horas depois de ver as fotos nos sites e as imagens na televisão, estou desvalorizando meu produto. Alguns jornais ainda acham que estão em 1970", critica. "O modelo de jornal impresso com que trabalhamos é cada vez mais interpretativo, analítico, com visões exclusivas e antecipando o que será relevante nos próximos dias. Isso poderá ser cobrado, até mesmo na internet", completa.

AP VS Google
O debate "conteúdo pago versus conteúdo grátis" esquentou de vez nos últimos dias, quando o presidente do conselho da agência de notícias Associated Press, Dean Singleton, elevou o tom de suas declarações contra os agregadores de notícias, como o Google News. Por meio de um release, a AP informou que irá ampliar a proteção ao conteúdo produzido por seus jornais associados, limitando e fiscalizando o seu uso em páginas online não autorizadas. "Não podemos mais ficar parados assistindo a terceiros se apropriarem do nosso trabalho sob pretextos legais equivocados", disse Singleton no encontro anual da entidade. O Google emitiu comunicado refutando ser o alvo direto da declaração, "uma vez que dispõe dos artigos por meio de uma parceria acertada com a AP", e esclarecendo que uma simples solicitação basta para os jornais não terem seus textos publicados no Google News.

No Brasil, com exceção da Folha de S. Paulo, os grandes jornais permitem que o Google Notícias agregue seus conteúdos. Para Ricardo Vezo, diretor de negócios da unidade O Globo, da Infoglobo, é preciso analisar o caso sobre diferentes prismas. "Se, por um lado, o Google captura parte importante da receita publicitária dos sites produtores de conteúdo, por outro, responde por parcela considerável do tráfego gerado para estes através de suas ferramentas de buscas", pondera. "Nós optamos pelo caminho da parceria", conclui. O acesso às notícias do site de O Globo é gratuito, mas a versão em PDF da edição impressa do dia é restrita para assinantes.

Felix Ximenes, diretor de comunicação do Google no Brasil, diz que a discussão tomou um rumo equivocado: "Nós não competimos com os veículos; nós mandamos tráfego para eles". "Quanto à verba de publicidade, aí eu concordo que estamos competindo, mas não de forma tão direta. Também competimos com a Rede Globo, os outdoors, as faixas de rua." Ximenes afirma que a empresa quer participar do debate e entende que, por ser uma situação sem precedentes, são naturais tanto as divergências quanto o aparecimento de diferentes correntes de pensamento. "Estamos todos tentando entender e viabilizar um modelo."

 

16 de abril de 2009

A importância de monitorar redes sociais

Artigo da AdAge atesta que a Amazon foi acusada no último final de semana de censurar livros de temática gay ; a resposta teria vindo muito mais tarde do que o necessário, graças à falta de monitoramento de sites como o Twitter

"Amazon: a empresa de internet que não entende a internet" foi o meu favorito dentre milhares de tweets sobre um caso recente em que a loja virtual Amazon teria censurado livros de temática gay e lésbica. O episódio prova que mesmo uma empresa querida pode pagar um alto preço por não monitorar sua marca nas redes sociais.

Durante o final de semana, milhares de pessoas no Twitter, em blogs, fóruns e no Facebook observaram e que os livros de temática gay escritos por gente como James Baldwin, Gore Vidal e Jeanette Winterson foram removidos de súbito das listas da Amazon e de seu mecanismo de busca. A Amazon acabou respondendo somente na noite deste segunda-feira, 13, afirmando que se tratava de algo "embaraçoso".

Mas já foi tarde. A Amazon aprendeu uma lição amarga sobre as tags utilizadas para restrear as conversas no Twitter, tais como a #amazonfail, que se tornou o tópico líder na rede de microblogging com seus 9 milhões de membros.

No começo, a Amazon disse que o incidente havia sido uma falha técnica, mas sites reportaram que a falha havia sido causada por um hacker que explorou a vulnerabilidade das ferramentas de notas para os produtos. E logo a tag  #glitchmyass (falha técnica o caramba!) ganhou a rede.

Durante o final de semana, a Amazon manteve o silêncio. Inclusive seu chefe de tecnologia Werner Volgels, que está no Twitter não escreveu nada sobre isso. Finalmente, nesta segunda-feira, 13, veio a justificativa "falha técnica".Se o incidente é uma falha ou ataque hacker, não é o que de discute.

A Amazon deveria monitorar sua marca nas redes sociais 24 horas por dia e 7 dias na semana. Assim, poderia responder mais cedo e de maneira mais clara. Mesmo que não conhecesse a causa do problema, deveria ter dito isso e explicado que iria atrás para descobrir.

Neste era de comunicação instantânea, nenhuma empresa pode parar de prestar atenção ao que estão falando sobre ela na internet. Uma piada de blogueiros diz que eles podem causar diversos problemas nas finais de semana, já que as grandes empresas não monitoram suas marcas neste período. Não deixe sua marca ser a próxima.

Por B.L. Ochman, estrategista de marketing e blogueira, na AdAge.

 

Marketing de experiência

Este é um assunto que de vez em sempre gera algumas discussões saudáveis e que precisa ser revisitado, pois seu papel sempre ocupa diferentes lacunas, dependendo do dinamismo do mercado. Convido-o para fazer um breve exercício: feche os olhos e tente resgatar algumas marcas da sua infância, marcas que fizeram realmente parte da sua vida (marcas de alimentos, produtos para higiene pessoal e doméstica). Tente identificar simplesmente os nomes. Agora que você tem um grupo de 3 ou 4 marcas que realmente fizeram parte da sua vida, resgate um pouco do fundo da memória como elas eram comunicadas. Qual o discurso presente em seus filmes e campanhas publicitárias. Devo dizer que, naquele momento feliz que foi sua infância, as marcas estavam preocupadas em se estabelecer mais especificamente pelo desempenho técnico de seus produtos. Muito do que era a comunicação e início do que é a construção de marca, se deu pela exploração de atributos de seus produtos. Muitas vezes, até utilizavam os manjados testes comparativos.

Não entenda isso como uma crítica, mas, analisando o cenário atual de mercado, essa estratégia poderia não ser a mais acertada. Naquele momento em que foi empregada, a quantidade de informações que chegavam até os consumidores era bem limitada. Outro ponto que devemos levar em consideração diz respeito à maturidade dos próprios consumidores e mercado. Insisto em dizer que isso não é uma crítica, pois o que direi a seguir pode causar certo constrangimento e desconforto em alguns dos leitores. Os consumidores dessa época (estou falando de pouco mais de 15 anos) eram razoavelmente rasos no quesito entendimento de mercado. Enfim, toda essa introdução apenas para dizer que essa relação "consumidor e produto" mudou. Evoluiu. Revolucionou-se.

As informações passaram a ser mais disponíveis e, cada vez mais, instantâneas aos consumidores. A relação se tornou mais próxima, o consumidor tomou consciência de seu papel e importância na cadeia consumista. Passou a entender e, mais importante ainda, exercer o papel que lhe cabe. O consumidor assume as rédeas do negócio e passa a comandar o mercado. É a massa consumista que coloca ou retira tal empresa da liderança. É esse mesmo grupo de consumidores que definem a continuidade de um produto no mercado. Ok, essa pode ser uma visão bem radical e genérica dos fatos, mas tomei a liberdade de congelar e ignorar algumas variáveis macro e microeconômicas para focar nos consumidores.

Com todo esse poderio em suas mãos, o nosso (mais que nunca) querido consumidor se mostra um ser cada vez mais questionador, mais confrontador e, em alguns momentos, mostra entender mais de um produto do que o time inteiro de executivos que o idealizou. Ele passa a perceber uma campanha de comunicação apenas como uma ferramenta que, como o próprio nome diz, comunica. Aquela responsabilidade de persuasão, aumento de vendas, melhoria da imagem da marca que, anteriormente, eram atribuídas às campanhas, passa a ser um desafio extremamente árduo e que poucas execuções conseguem realizar sozinhas. O consumidor assume sua parte desconfiada e fecha ainda mais a "malha" de seu filtro. Recebe a informação (uma das milhares que recebe diariamente), exerce seu filtro involuntário, depois o voluntário, analisa o residual, revisita experiências passadas, compara com referências e, se concorda parcialmente com a mensagem, pode vir a se abrir para uma experimentação... isso se o tal do anunciante conseguir identificar esse consumidor e colocar o produto nas mãos do mesmo, por um preço abaixo do adequado, no momento correto.

Aí eu desenho um cenário hipotético e faço a pergunta: coloque-se no lugar de um gerente de produto ou marketing, com um produto a ser lançado. Produto esse que, mesmo com um possível diferencial técnico competitivo, seja passível de cópia em um curto prazo. Sua verba de lançamento é limitada, mas os objetivos nem tanto. O produto é bom, foi testado das mais diversas maneiras e os resultados foram mais que positivos. Menciono também que o mercado de atuação desse produto é um mercado bem competitivo. Com base nisso tudo, você direcionaria sua verba para uma campanha de comunicação ou investiria em ações que, além de comunicar, pudessem gerar experimentação do mesmo?

Se você foi pelo caminho da campanha nua e crua, desejo sorte e sucesso. É bem provável que você precise muito deles. Se você foi pelo caminho mais "tortuoso" da experimentação, do qual você já percebeu que eu sou fã, também lhe desejo muita sorte e sucesso. Aqui é certo que você precisará muito deles! É certo que uma experiência, quando bem realizada, pode trazer ótimas lembranças e referências positivas por anos e anos... em compensação, uma má executada trará referências negativas sempre! Você está se perguntando: será que vale o risco? Na minha humilde concepção, todo risco é válido, desde que calculado. Hoje, as empresas precisam criar e reforçar o vínc ulo do consumidor, não só através de produtos que estejam de acordo com suas expectativas e necessidades. Isso é o básico. E já faz um tempinho. Hoje, as empresas precisam realmente ter uma relação com os consumidores, criar formas de trazer para a realidade todo o discurso que, muitas vezes, é criado e fica enquadrado nos head offices de tais empresas.

O Marketing de Experiência é algo que transcende até mesmo as famigeradas campanhas 360°, BTL e afins. O marketing de experiência deve abranger todo e qualquer ponto de contato com consumidores, fornecedores, comunidades e afins. Se pararmos para pensar que o simples fato de uma empresa existir, implicitamente, já implica que ela já possui algumas relações e relações, nada mais são, que trocas de experiências que vão desde a maneira como a empresa posiciona suas marcas, da maneira como se apresenta e se comporta perante a sociedade, da maneira como se estabelece...Enfim, esse assunto ainda tem muito a ser explorado e não existe nenhuma fórmula mágica para tal.

Brand experience (experiência de marca)

"Marcas não são construídas somente por propaganda. Se você voa pela Jet Blue, você fala de viver uma experiência. Isto é como construímos marcas hoje em dia, por meio da vivência e experiência... finalmente, tudo indica que o presente e o futuro é criar experiência entre pessoas e marcas." John Hayes, CMO (Chief MKT Officer), American Express

Conceituando o que o CMO da American Express disse, experiência de marca é o ato de vivenciar, ter um contato, com a marca de um determinado produto ou serviço para por meio de mensagem recebida (comunicação), contato direto (prêmio/amostra grátis e outros), demonstração de uso, consumo e recomendação boca a boca, seja ela para criação adição de valor e até mesmo a destruição do valor que é gerado nesta relação. Num mercado altamente "comoditizado", aonde características de produtos e serviços são muito próximos, a experiência com a marca é quem vai alterar positivamente e negativamente a percepção do consumidor. Isto vai muito além do ato de comprar e pagar um determinado preço pelo produto ou serviço adquirido, é a vivência emocional que se teve com a marca e como isso se relaciona com o seu cotidiano e seus valores.

Um dos exemplos mais claros é o que vivemos todos os dias na web. Ali temos o mundo ao nosso dispor, aonde vivenciamos as marcas de acordo o que queremos. Buscar, entrar, acessar. Se for positiva a experiência, ótimo. Podemos até pegar o hábito de sempre utilizar aquele mesmo portal de busca, continuar satisfeito com o nosso banco e até mesmo trocar a experiência de enfrentar trânsito, fila e stress para comprar eletrodoméstico, entretenimento, e até mesmo uma roupa ou um carro, pelo conforto da nossa casa com um belo fundo musical e companhia agradável. Mas então, o que faz o google e o youtube serem fenômenos de marca num mundo da web? Mundo este que teria tudo para ser puro commoditi, afinal de contas site de busca poderia ser somente um site de busca. Até aonde a minha limitação e a minha pesquisa encontraram: foi a experiência com o Google associada a um modelo de negócio inovador e ao principal objetivo: Foco Total no Cliente. Eu me lembro que alguns anos atrás começou a chegar a palavra google no mercado e hoje a grande maioria dos usuários utilizam este ambiente para buscar tudo o que querem. Alías, quem vive o google já convive com o Google desktop na sua maquina e utiliza várias outras funções como o Google Map, Google Image e etc. 

Por outro lado, seria um erro concluir que a comunicação mais tradicional (feita pela TV, radio e impressos como jornal e revistas), estão fadadas somente a anúncios do varejo, lançamento de produtos ou lembrança de marca. Muitas empresas que já entenderam o poder de criar relacionamento de marca com mensagens via filmes publicitários, já fizeram história no mundo dos negócios (exemplos de filmes como "Cog" da Accord-Honda e "Pudldes" da Nike). Afinal, se sabemos que o que vale hoje e mais do que nunca é a hora da verdade, a hora em que se experimenta a marca, qual é o segredo estratégico e tático para executá-lo com sucesso? Fico com a resposta do Mike Fasulo, CMO da Sony - "O foco nos clientes é o que me faz perder o sono", do Eric Kintz VP Estratégia Global da HP - "Viver a Voz do Consumidor" e Sylvia Reynolds CMO da Wells Fargo -. "Entender o seu cliente vai muito além de praticar a 'Regra de Ouro', disse ela. "Para nós, a marca é a conexão mais importante a ser gerenciada". Ao que parece aquele atendimento personalizado, com atenção e dedicação ao cliente que o comercio de bairro faz, é o grande sucesso da experiência de marca.

Fonte: IBC Comunicação & Marketing / Renato Mott e Eduardo Grieco

 

Brasileiro passa 3 vezes mais tempo na web que vendo TV, diz estudo

De acordo com pesquisa realizada pela Deloitte e divulgada recentemente, os brasileiros passam três vezes mais tempo por semana conectados à internet do que assistindo à televisão.O estudo "O Futuro da Mídia" está na terceira edição, mas esta foi a primeira em que o Brasil foi inserido entre os outros países pesquisados: Estados Unidos, Japão, Alemanha e Grã-Bretanha. Dos nove mil entrevistados, 1.022 eram brasileiros. A pesquisa apontou que os consumidores brasileiros gastam, atualmente, 82 horas por semana utilizando diversos tipos de mídia e de entretenimentos tecnológicos, como o celular. Para a maioria dos consumidores, o computador superou a televisão em termos de entretenimento.

81% dos participantes apontaram o computador como o meio de entretenimento mais importante em relação à TV. Entre os entrevistados, 58% disseram que videogames, jogos no computador e online são importantes fonte de diversão. Metade dos entrevistados estão atentos aos lançamentos tecnológicos e tentam adquirir rapidamente esses equipamentos. Além disso, 47% usam o celular como um dispositivo de entretenimento.

O levantamento ouviu pessoas com entre 14 e 75 anos de idade. A faixa etária de 26 a 42 anos é a mais envolvida com atividades interativas na Internet, como assistir a programas de TV ou usar o computador para chamadas telefônicas. Em todas as faixas de idade, a atividade mais realizada na Internet é a criação de conteúdos pessoais para serem acessados por outras pessoas, como Web sites, fotos, vídeos, músicas e blogs, diz o estudo.

Outro dado detectado pela pesquisa da Deloitte foi que os brasileiros se sentem limitados na internet pela velocidade de sua conexão. Por isso, 85% dos entrevistados afirmaram estar dispostos a pagar mais para ter conexões mais velozes. As pessoas da faixa etária acima de 43 anos são as mais dispostas a pagar mais caro por mais velocidade. Entre todos os entrevistados, 92% possuem celular. Entre os aplicativos deste tipo de aparelho, as mensagens de texto são as mais utilizadas (92%), seguidas da câmera digital (78%), jogos (67%) e a câmera de vídeo (62%).

Fonte: Reuters

 

15 de abril de 2009

Como seria a cara do Google se existisse nos anos 50?

Do Boomerang. Veja também - o site holandês faz outras brincadeiras com a imagem do buscador.

 

Fonte: BlueBus

ABERJE lança premiação universitária

A Associação Brasileira de Comunicação Empresarial/ABERJE está lançando neste dia 13 de abril de 2009 a primeira edição do Prêmio Universitário, voltado a estudantes de graduação. Equipes de quatro pessoas vão resolver um caso voltado para área de comunicação de uma empresa, baseado no cotidiano vivido pelas grandes corporações. As inscrições estão abertas até o dia 24 de abril (regulamento no www.premiouniversitarioaberje.com.br). A distinção é organizada em conjunto com a ECA Jr, agência-laboratório da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

          O registro das equipes deve ser feito mediante preenchimento da ficha, pagamento da taxa de R$ 40,00 e apresentação dos comprovantes de matrícula e RG de todos os integrantes, que inclusive podem ser de instituições universitárias distintas. A análise do trabalho dos competidores vai ser feita por uma banca avaliadora especialmente formada, num processo em três fases. A primeira etapa prevê a entrega presencial de um caso de comunicação, que deverá ser resolvido pela equipe em formato de arquivo de texto por escrito, e enviado virtualmente através do site da competição. Passam para a próxima fase as 15 melhores equipes, que se devem reunir para o julgamento presencial pelos avaliadores em apresentação oral com auxílio de PowerPoint. Esta defesa deve acontecer em até 25 minutos, sendo aprovados cinco melhores, que chegam à última fase, havendo reapresentação da resolução do caso, com modificações julgadas necessárias, e desta vez na presença de público externo interessado. São eleitos os ganhadores da competição, com premiações de R$ 8.000,00 (oito mil reais) para o primeiro lugar, R$ 4.000 (quatro mil reais) para a segunda colocação e R$ 2.000,00 (dois mil reais) para a terceira equipe melhor classificada. Além da premiação, os participantes têm a possibilidade de mostrar o seu talento a grandes profissionais brasileiros oriundos de grandes empresas e das melhores faculdades de comunicação, marcando seus currículos.

          ECA Jr. - Fundada em 1991 a Agência de Comunicações ECA Jr. é formada por 16 diretores, estudantes dos cursos de Relações Públicas, Publicidade e Propaganda e Turismo da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Com o intuito de promover aprendizado para todos os alunos do departamento que está inserida, a Agência funciona com duplas de trabalho e um diretor, através de projetos pontuais para empresas de médio e pequeno porte que precisem de soluções em comunicação.

          Para maiores informações, entre em contato com a ECA Jr. pelos fones 11-3091-4405 e 3481-1777, ou ainda pelo e-mail pua@ecajr.com.br. Veja depoimento dos organizadores do prêmio gravado pelo Núcleo de Linguagem Audiovisual da ABERJE, diretamente no YouTube pelo http://www.youtube.com/watch?v=AKwEpsrK_K8, ou então clique na imagem abaixo. O material tem 4min43s, editado por Emiliana Ribeiro sob coordenação de Paulo Nassar, com explicações repassadas por Mirella Rampazzo, diretora de Relações Públicas da ECA Jr., por Guilherme Tiengo, diretor de RP, por Leonardo Amgarten, diretor de Criação/Produção, e por Ivy Leça, diretora de Atendimento/Planejamento

 

14 de abril de 2009

Loja Submarino faz promoções via Twitter

Assim como a Dell nos Estados Unidos, a loja virtual Submarino está usando o Twitter para divulgar descontos e promoções especiais para os seguidores do seu perfil (@novo_submarino).

O Submarino não comentou a estratégia e nem alardeou sua estréia no Twitter, mas trabalha com a ferramenta desde novembro de 2008 e já tem mais de 4,9 mil seguidores.

Em promoções recentes, o Submarino oferece até R$ 250 em desconto em produtos da loja, como filmadoras, celulares e coleções de DVDs.

Nos Estados Unidos, a Dell revelou ter faturado mais US$ 1 milhão com vendas efetuadas a partir de promoções no Twitter. De acordo com fontes próximas à empresa, em testes locais, a subsidiária brasileira chegou a vender mais de 300 unidades de computadores em uma semana.

Fonte: Adnews

RPC com novo diretor comercial

A RPC-TV, afiliada da Globo no Paraná e integrante da Paranaense de Comunicação, acaba de anunciar a chegada de seu novo diretor comercial: Fernando Carlos González Martos. O executivo está assumindo a diretoria comercial das oito emissoras da RPC-TV. Martos atua no setor publicitário desde 1984, tendo em seu currículo experiências ricas adquiridas em postos de comando da Rede Transamérica, do Sistema Globo de Rádio e da Rede Bahia de Comunicação. (AF)

13 de abril de 2009

2,8 milhões de crianças brasileiras na internet

Números atualizados para o blog pelo Ibope Nielsen Online - 2,8 milhões de crianças de 2 a 11 anos navegam na internet residencial brasileira, numero referente a fevereiro. Equivale a 11% dos 24,8 milhões de usuários ativos do mês. A maioria está na faixa de 6 a 11 anos, são 2,3 milhões.

 

Fonte: Crianças & Midia

9 de abril de 2009

MPM cria Avatar no Orkut para divulgar novo filme da Fox

Boneco do Wolverine foi criado especialmente para a estréia do novo filme da Fox Film X Men Origens – Wolverine

 

O aplicativo mais famoso do Orkut, Buddy Poke!, onde as pessoas se expressam através de avatars, acaba de ganhar um novo personagem: trata-se do Wolverine, que vai colocar as suas garras de fora e interagir com os usuários brasileiros. A idéia, criada pela MPM Propaganda e intermediada pela Menzel, em nenhum momento trará menção ao novo filme da Fox, X-Men Origens - Wolverine (com estréia dia 30 de abril no Brasil).

“É uma inovação em mídia e uma maneira pertinente e relevante de se comunicar com o público jovem sem incomodá-lo”, ressalta o Sócio e Diretor Nacional de Mídia da MPM, Daniel Chalfon.

O Buddy Poke! do Wolverine vai permitir que os usuários enviem dois tipos de comando aos amigos: “garras de fora” e “pediu para reagir”. “A idéia é que os usuários brinquem entre si com o Wolverine, uma forma de aquecer o personagem para o lançamento do filme”, finaliza o Diretor Associado de Mídia, Daniel Spinelli.

 

Fonte: PublicidAd

7 de abril de 2009

Mídia social ganha destaque em multinacionais

As empresas estão acordando para a mídia social, criando seus perfis em sites como Facebook e Twitter, e desenvolvendo outras iniciativas. Mas como se manter atualizado, relevante e interessante para o publico? E como lidar com o relacionamento com os consumidores? Matéria da Brandweek analisa como algumas empresas lidam com essa nova demanda. A Pepsi, por exemplo, optopu por um profissional exclusivo para a área - em setembro, a companhia contratou um diretor mundial de mídia social. A Coca Cola, por outro lado, dá atençao à midia social, mas preferiu encarregar todos os funcionários do marketing e da comunicaçao de cuidar disso. Outros exemplos de dedicação à mídia social são a Dell - com 40 empregados full time dedicados - e a Wells Fargo - mantém um vp de midia social desde 2005. Apesar desses exemplos de peso, a mídia social ainda não é uma prioridade para a maior parte das empresas, diz a matéria.

 

Nota de Elisa Araujo, Blue Bus!

Web Marketing em tempos de crise

O momento perfeito!

Em tempos de crise, as organizações passam a olhar para dentro. Eficiência e redução de custos fixos são os requisitos mais valorizados em qualquer plano de ação. Com certeza, muitos profissionais de marketing estão vendo o budget do departamento sendo cortado e/ou realocado; em contrapartida, a web vem apresentando o melhor resultado entre os canais de venda, apoiando-se no fato de que o tráfego de busca independe de condições econômicas (a web não para!). Alerta: investir em web marketing pode ser a oportunidade que todos buscavam para apostar no novo.

Em meio à crise, investir em web marketing significa apoderar-se de blogs, podcasts, vídeos, fotos, e-books, PR e, principalmente SEO (entre outras vantagens, com SEO é possível gerar resultados rápidos, seja para fim institucional, fidelização ou vendas - tudo isso de forma 100% mensurável.)

Em pesquisa realizada pela Forma Editora, mais da metade dos entrevistados vê a atual crise econômica como oportunidade. A mídia eletrônica chama a atenção para a pesquisa. Aproximadamente 38% das empresas entrevistadas irão investir em mídia digital.

Dados do mercado PPC norte-americano mostram que o gasto com online advertising não declinam antes, durante ou depois de um período de recessão; o que pode ocorrer é uma desaceleração do crescimento.

Já no Brasil, segundo os números do Projeto Inter-Meios, o setor de publicidade na web promete manter a taxa de crescimento superior aos 20% registrados nos últimos anos.

E por quê? Por que a situação segue otimista para a publicidade na Internet?

Uma das principais explicações é a flexibilidade de uma campanha online em comparação a outros tipos de campanha. Ao contrário de outras mídias, é perfeitamente possível fazer alterações rápidas nestas ações.

Inúmeras pesquisas indicam o crescimento das vendas online. Mais de 13 milhões de brasileiros compraram pela Internet em 2008, 35% a mais que em 2007. Isto reflete a ampliação do poder de compra, principalmente devido ao aumento da participação da classe C no comércio eletrônico.

Resultados apontam que cerca de 11% das vendas online são originadas através de campanhas de e-mail marketing e que, dentre as melhores técnicas de marketing digital, este tipo de ação apresenta um dos ROIs mais otimistas.

Atente para alguns pontos em suas iniciativas de marketing online:

  • Otimize suas campanhas pay per click, especialmente se você possui uma área de e-commerce em seu website;
  • Aproveite para focar nos produtos líderes de conversão; não é um bom momento para testes, principalmente se o budget está sendo revisto;
  • Faça uma revisão de suas landing pages, funis de conversão e relevância das palavras chave;
  • Preste atenção nas ferramentas de Web Analytics: elas revelam as oportunidades que seu site pode oferecer.

Acredito que é justamente em períodos difíceis que o setor cresce mais rápido. Em momentos de dificuldade deve-se investir naquilo que traga o melhor retorno possível - e é possível obter muito mais retorno com o mundo digital do que com qualquer outro meio. Que tal prestar mais atenção neste tipo de estratégia?

Fonte: imasters

1 de abril de 2009

ABRADI promete defender interesses do setor de comunicação digital

Em evento que reuniu a imprensa, entidades associadas e agências voltadas ao mercado de comunicação digital, foi anunciado nesta terça-feira, 31 de março, a fundação da Associação Brasileira das Agências Digitais (Abradi), organização sem fins lucrativos que pretende ser fonte de referência em todos os movimentos e contratações do mercado de internet. “Queremos ser um canal educativo para trazer as agências mais rapidamente aos novos padrões da internet. Pretendemos melhorar o modelo de se fazer comunicação digital”, destacou Cesar Paz, presidente da Abradi.

De acordo com Paz, a associação foi criada para atender a uma necessidade de sobrevivência no setor, pois, segundo ele, novas plataformas exigem novos modelos e a Abradi chega justamente para auxiliar nessas novas soluções. “Isso não é um resultado de um mercado pronto, mas de um negócio em transformação. Sem contar que a legislação brasileira ainda está muito atrasada em relação à internet”, apontou o presidente.

Para marcar o lançamento da organização, foi criada, na última segunda-feira, 30 de março, a rede social Abradi, um dos canais de informação que será responsável pelo debate e tentativas de melhoria do setor. “Em 24 horas já tínhamos mais de 100 membros. Queremos permitir a participação dos cidadãos e de todos os envolvidos no mercado; é uma comunidade aberta, qualquer um pode participar”, enfatizou o executivo.

A associação ainda planeja marcar presença positiva nos processos de concorrência, além de criar um modelo de premiação técnica arquitetado em nível nacional.

A formação da Abradi se deve à união de oito entidades regionais do setor nos estados de São Paulo, (Apadi), Bahia (ADBA), Rio Grande do Sul (Agadi), Santa Catarina (Acadi), Minas Gerais (Amadi), Paraná (Apradi), Pernambuco (AETI) e Rio de Janeiro (Abradi-RJ).

Para se associar, a empresa precisa desenvolver atividades no setor de comunicação digital ou estar conectada ao movimento de transformações das agências da área.

 

Fonte: Portal da Propaganda