31 de maio de 2010

Novas ferramentas para monitorar redes sociais

Criadas para auxiliar a relação entre agências e consumidores, novos recursos acompanham o comportamento dos usuários nas redes.

O Ibope Nielsen Online e o Ibope Mídia lançaram na manhã desta quarta-feira (12/5), no Brasil, duas ferramentas de monitoramento de comportamento do internauta nas redes sociais, o BuzzMetrics - Insights e o VídeoCensus, ambas já utilizadas pelo instituto no exterior.

A primeira delas, o BuzzMetrics - Insights,  tem o objetivo de auxiliar agências de publicidades e empresas na compreensão da relação entre o consumidor e a marca nesses ambientes digitais. Para isso, a ferramenta monitora o comportamento dos usuários nas redes sociais e acompanha o conteúdo online gerado pelo consumidor, como, por exemplo, opiniões publicadas no Twitter, Facebook, fóruns e blogs, entre outros canais. Só no Orkut serão acompanhados mais de 1 milhão de mensagens, diariamente.

A cobertura em língua portuguesa do BuzzMetrics é de cerca de 4,5 milhões de blogs, 70 mil fóruns e 50 milhões de comentários, segundo o Ibope.

Por meio de palavras-chave, ele mensura quem e o que se comenta, quem lê, como e quando as discussões acontecem  nas redes. Assim, as empresas podem compreender a percepção do consumidor sobre marcas e produtos.

"Trata-se de uma ferramenta com uma interface de utilização muito fácil por parte das empresas. Ela foi desenvolvida justamente com o propósito de facilitar o trabalho de profissionais que não são de tecnologia".     

O VídeoCensus, por sua vez, faz um trabalho semelhante ao BuzzMetrics, mas é voltado especificamente aos vídeos da web. Seu principal alvo não é a quantidade, mas sim o comportamento e a forma como o usuário consome o conteúdo deste tipo de mídia e quanto tempo ele dedica a isso.

Em março, segundo o Ibope, 24,2 milhões de brasileiros acessaram regularmente comunidades online.

Fonte: PcWorld

No Brasil, Facebook e Orkut tem visitantes com perfis diferentes

Ranking dos mil sites mais visitados em abril mostra informações sobre usuários de cada serviço, como sexo, idade e escolaridade.

Um relatório do Google com os mil sites mais visitados no mês de abril permite fazer comparações bem interessantes sobre o perfil dos visitantes – não necessariamente usuários registrados – das principais redes sociais no Brasil: Orkut, Facebook e o microbloging Twiiter.

Cruzamos os dados de quem acessa o Orkut com os de outras redes sociais, como Facebook e Twitter – afinal, eles têm crescido muito no Brasil. Logo de primeira, percebe-se que os dois últimos são muito parecidos. Portanto, ao falarmos do primeiro (Facebook), saibam que o microblog está na mesma situação.

Pois bem: o Facebook teve 5,1 milhões de visitantes únicos brasileiros, um quarto dos que acessaram o Orkut e quase a mesma quantia de visitas ao Twitter. Algo previsível, diga-se. E outras disparidades surgem ao observar as demais informações.

O gênero, por exemplo. No Orkut, a divisão é rigorosa com metade para cada sexo. No Facebook, não: 64% dos visitantes são homens; 36%, mulheres.

Na rede social mais usada no Brasil, 54% dos brasileiros têm até 17 anos e só 11% entre 35 e 44. No Facebook, esses números são de 33% e 18%.

O grau de escolaridade é a estatística com maior discrepância entre um e outro. No Orkut, 28% estão na universidade ou já completaram o nível superior. Já no Facebook, 54% estão nessa situação.

Quanto aos sites de onde os visitantes vieram ou para qual foram, no Orkut vemos portais como Vostu.com (clima de Copa do Mundo), Recados.net e Netshoes. No Facebook, há o da Livraria Cultura, o Guia da Semana e o Cinemark.

Números enormes

Em termos globais, considerando que o estudo exclui alguns portais que o próprio Google possui, como o YouTube e o seu buscador, não é nenhuma surpresa que o Facebook seja o líder, tanto em visitantes únicos (540 milhões) quanto em page views (570 bilhões). Este segundo dado é o mais impressionante: se o compararmos ao Yahoo, que vem logo em seguida no ranking, vemos que o Facebook tem 500 bilhões a mais de page views, mesmo que a diferença de usuários únicos entre eles seja bem menor, “apenas” 50 milhões.

É importante ressaltar que esses números são estimados. O Google até diz qual é o método utilizado para a pesquisa, mas a explicação é, para se dizer o mínimo, obscura:

“As estatísticas de tráfego são estimadas a partir da combinação dos dados dos usuários de diversos serviços do Google com as medições conduzidas por sites específicos”.

Ou seja, se quase a totalidade dos usuários usam os serviços da empresa, por que não usá-los como referência para seus estudos?

O mais intrigante, porém, são as informações específicas – e vai saber como o gigante das buscas consegue coletá-las. Por exemplo, ao se clicar em algum portal listado pela pesquisa, vê-se os principais interesses das pessoas que visitaram tal página e de que sites elas vieram ou para qual foram. No caso do Facebook, temos, como interesses principais, “hackear e crackear”, “educação” e “redes sociais”, e, quanto aos sites de maior “afinidade”, Mafiawars.com e Zynga.com.

Podemos, também, limitar por país, restringindo ainda mais os dados. Ao pesquisar sobre o Orkut (41º da lista), descobre-se que a rede social teve 45 milhões de visitantes únicos no mês de abril, 21 milhões de brasileiros e 16 milhões de indianos.

Artigo publicado no site da PcWorld

28 de maio de 2010

Os populares do mundo segundo o Google

Portal brasileiro Uol é 95º site mais popular do mundo, Globo.com é 154º, Terra Brasil é 182º e Baixaki é o 357º. Essa lista está no rank dos 1000 endereços mais populares do mundo divulgado pelo google. No topo da lista está o facebook.

 

Para ver a lista completa de site, acesse: http://www.google.com/adplanner/static/top1000/

Google Analytics em breve pode não ser mais útil

Foi bom enquanto durou. Após uma decisão polêmica, o gratuito Google Analytics está a um passo de não produzir mais estatísticas confiáveis sobre visitas de sites.

Nesta terça-feira (25), o Google anunciou ter criado uma extensão para Internet Explorer, Firefox e Chrome que barra o envio de dados do computador quando uma pessoa entra em uma página que usa o Javascript do Google Analytics. O que isso significa? Que qualquer um pode navegar pelos sites monitorados pelo serviço como um fantasma: ninguém jamais saberá que a pessoa passou por ali, nem quanto tempo permaneceu ou quais páginas visitou.

É uma bomba nuclear na confiabilidade das estatísticas, das quais dependem possivelmente milhões de empresas e usuários. Não são poucos os sites que se baseiam nesses números para monitorar a audiência. Decisões são tomadas de acordo com os dados apresentados pela ferramenta. Agora, no entanto, ninguém poderá saber se a audiência caiu realmente ou se um monte de gente decidiu sumir, usando o plug-in do Google.

O pessoal de Mountain View justificou a decisão, dizendo que deseja respeitar a privacidade do usuário. Será? Desde quando é possível descobrir a identidade de um visitante pelo Analytics? Já era de se esperar que a medida causasse revolta. Usuários deixaram comentários raivosos nos posts do Google nos blogs do Analytics e do Google Public Policy.

Um deles chegou a mencionar um possível motivo para a mudança: “Seria uma maneira de melhorar as vendas do Urchin?” Para quem não sabe, Urchin é a ferramenta não-gratuita de monitoramento de sites que o Google comprou, tempos atrás, e deu origem ao Analytics. Uma licença custa cerca de US$ 3 000. É caro, mas ainda sai mais barato do que adotar soluções como o Omniture. Vejam que curioso. O Urchin não precisa de código Javascript para monitorar páginas – justamente o que a extensão vai bloquear. Curioso, não?

Ainda que não se sabe se os internautas se preocupam com isso e se o complemento será instalado em milhares de máquinas. Mesmo que ninguém faça isso, sempre haverá uma dúvida. E ela só poderá resolvida com o uso de outro serviço, que não falseie as estatísticas sobre os visitantes de um site.

Fonte: Mauricio Moraes, info.abril.com.br.

 

Ola virtual para torcer pela seleção brasileira

A Emirates, uma das patrocinadoras da copa do mundo, criou a ação que propõe uma ola virtual através do twitter. Para se juntar ao movimento é só informar seus dados de login do Twitter, fazer upload de uma foto sua com os braços levantados e tuitar a hashtag twexicanwave.

 

A idéia é bem bacana e criativa. Confira o site http://www.twexicanwave.com/.

25 de maio de 2010

13,5 milhões

Esse é o número estimado de expectadores que assistiram o último episódio de Lost. A quantidade por si só não representa muito se compararmos, por exemplo, com o público do Super Bowl, que na final deste ano (2010) atingiu a marca 106,5 mi. O grande diferencial está no nível de engajamento do target que tornou este momento perfeito para diversos anúnciantes.

Vai chover Twix

Chocolate promove ação viral na web que culminará com uma chuva do produto em avenida paulistana

 

Uma chuva de chocolate em plena Avenida Paulista, coração de São Paulo. O que parece um sonho irá se tornar realidade no dia 30 de maio, em uma ação publicitária do chocolate Twix.

Criada pela agência Caju 68, o fenômeno "natural", na verdade, começou há algumas semanas, na internet. Para instigar o público, a agência disseminou uma campanha viral nas redes sociais, sobretudo no Twitter, YouTube e no Facebook, com histórias que remetiam para a tal chuva de Twix.

Para aguçar a curiosidade do público, a agência criou o hotsite Chuva de Twix (clique aqui para acessar) no qual narrava a história fictícia de Nicolau Lourenço Ribztein Pinto, um pesquisador que encontrou evidências da estranha chuva de chocolate em diversos locais do mundo. Diariamente, ele postava novidades e descobertas no site, indicando, finalmente, a data do "fenômeno meteorológico" no Brasil.

Para marcar o episódio final dessa história, às 14h do dia 30 de maio, uma chuva do chocolate Twix cairá na Avenida Paulista, distribuindo o produto para quem estiver passando no local. 

 

Fonte: M&M

24 de maio de 2010

Loja virtual diz que cometeu erro, vendeu tudo por USD 49,95!

A loja 6pm.com afirma que cometeu um erro na última 6ª feira que fez com que todos os produtos do site - sapatos, roupas, acessórios e eletrônicos - tivessem seu preço alterado para USD 49,95. Em questão de horas, alega ter perdido USD 1,6 milhão. Marketing viral ou não, o fato é que a loja deu uma explicação com cara de propaganda no seu blog e disse que vai honrar todas as compras feitas durante o período.

 

Fonte: BlueBus

17 de maio de 2010

Como criar campanhas eficazes?

A internet permite que qualquer um, indivíduo ou empresa, se promova entre os milhões de internautas do mundo. As possibilidades na web são imensas, desde propagar uma redução de preços, passando pelo boca-a-boca virtual e até transformar seu cliente em uma ferramenta efetiva de promoção online e offline. Mas como obter resultados reais?

Resolvi pontuar alguns fatores que tenho percebi como fundamentais para realizar campanhas realmente eficazes.

Confiança

Principal fator no relacionamento entre internauta <> internauta ou internauta <> empresa. Independentemente se virtual ou real, a confiança é essencial para desenvolver o relacionamento com o seu cliente. Sem confiança, a mensagem pode passar despercebida na web ou até mesmo virar publicidade negativa, se promovida por clientes mal atendidos ou insatisfeitos.

Envolvimento

A forma mais influente do marketing é o envolvimento de seus clientes com a sua marca. Para o dia a dia offline temos a indicação; para a internet, as possibilidades são infinitas: como recomendações e depoimentos - relatando preferências tanto em seu website como também nas redes sociais, elevando ao máximo a propagação de sua mensagem. Motive seus clientes a participarem!

Sociabilidade

Não basta estar presente na internet com um website ou criar perfis nas redes sociais, um relacionamento não é unilateral. É preciso interagir com seus clientes. Comunique-se, agradeça sugestões, sugira soluções para suas necessidades, enalteça seus esforços e qualidades, promova-o, assim como ele pode fazer pela sua marca.

Internautas individuais em um website não estão diretamente ligados através de amizade, mas interagem uns com os outros e compartilham interesses e experiências semelhantes. Essas interações, interesses e experiências formam uma rede social, em que a mensagem passa a ser compartilhada e amplifica a sua influência.

Autenticidade e Relevância

A internet é composta por milhões de usuários, dos quais a maior parte está presente nas redes sociais. As chances de seu concorrente estar lá também são grandes. Por isso sua mensagem precisa ser autêntica, com personalidade e relevância para seu público. Ações e conteúdos semelhantes aos demais encontrados na web transformam você e sua empresa em "apenas mais um". Destaque-se!

Mensuração

Todo conteúdo publicado pela sua empresa precisa ser mensurado. Não apenas através de números, mas também do comportamento, integração, colaboração e interação dos seus clientes com a mensagem. É através dos resultados que podemos avaliar a eficácia de nossas ações.

Continuidade

Apenas uma boa campanha não é capaz de fidelizar nossos clientes. É essencial a continuidade da participação de sua empresa na internet. O esforço para transformar e fortalecer o relacionamento deve ser constante. Quanto maior sua interação, maior será sua influência.

Criatividade

Não é porque uma ação teve resultados positivos que devemos repeti-la exaustivamente. Além de se tornar obsoleto com o tempo, o conteúdo perde gradativamente o impacto em seus clientes conforme a sua repetição. Crie novas campanhas, promoções, conteúdos! Novidades na internet são capazes de incrementar, e muito, o fluxo de internautas em seu website, bem como a propagação de sua mensagem!

Você acrescentaria mais alguma coisa a essa lista? Deixe aí nos comentários. Até a próxima!

Fonte: Raphael Prugner é profissional de Marketing e Comercial há doze anos, focado em desenvolver soluções, principalmente em mídias diferenciadas como internet, mídias sociais e mobile, para surpreender e satisfazer as expectativas do consumidor.

11 de maio de 2010

Web Semântica

Assista o documentario com a participção de Bernes-Lee e Clay Shirky e que apresenta o conceito de web semântica.

Web 3.0 from Kate Ray on Vimeo.

4 de maio de 2010

48 Hour Magazine

Um grupo formado na sua maioria por jornalistas e designers está se propondo a criar uma revista em 48 horas. Trata-se do experimento '48 Hour Magazine' - serão 2 dias para escrever, fotografar, ilustrar, esboçar, editar e distribuir a publicação. No dia 7 de maio, colaboradores voluntários serão informados do tema da 1ª edição e terão 24 horas para enviar seu material. No dia seguinte o conteúdo já será finalizado, impresso e reproduzido em um site. Segundo os criadores da iniciativa, a idéia é "usar novas ferramentas para acabar com os velhos limites da mídia".

 

Fonte: BlueBus